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Impotência sexual atinge 25 milhões de brasileiros acima dos 18 anos

Impotência sexual é um assunto sobre o qual muitos homens evitam falar, mas atinge 25 milhões de brasileiros acima de 18 anos em algum grau. Entre a faixa dos 40 anos, 30% não conseguem ter relações. Mas o problema tem tratamento, que pode variar de terapia a prótese peniana, passando por remédio oral e injeção.

O endocrinologista Alfredo Halpern, e o urologista Sidney Glina explicaram a influência de hormônios e outros fatores no aparecimento da disfunção erétil. Eles também destacaram que essa é uma situação que deve ser trabalhada e resolvida a dois.
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Para ter uma ereção, o homem precisa receber estímulos, que podem ser uma visão, um toque ou pensamento. É importante diferenciar quando há um falha eventual, motivada por fatores específicos, de quando o problema requer acompanhamento médico. O tratamento para a doença começa com uma avaliação laboratorial para saber como estão os hormônios, o colesterol e os triglicérides.
Mesmo que o paciente busque uma terapia de apoio, caso a origem seja psicológica, costuma-se indicar o remédio via oral para ajudar a resolver a impotência. E, com a idade, a tendência é que o distúrbio se agrave. Os mais velhos tendem a ficar mais doentes, tomar mais remédios e sofrer mais complicações psicológicas, hormonais e vasculares. Depois dos 30 anos, já começa a diminuir os níveis de testosterona no corpo masculino.
Doenças cardiovasculares também podem dificultar a ereção, porque tornam os vasos sanguíneos mais rígidos e atrapalham a vasodilatação. Já a diabetes interfere nos nervos e vasos, comprometendo o processo da mesma forma. Problemas na próstata e uso de anabolizantes ou remédios como antidepressivos e anti-hipertensivos também podem piorar a situação.
O cigarro, por sua vez, entope e obstrui os vasos, levando menos sangue até os corpos cavernosos do pênis. O sedentarismo aumenta a gordura abdominal, atinge os vasos e diminui a testosterona. Por fim, o estresse e a depressão interferem nos sinais cerebrais e podem desencadear perda do desejo sexual.
Dados internacionais revelam que até 70% dos pacientes respondem bem ao tratamento com medicação. Quando o homem não reage ao remédio, porém, é indicado o implante de prótese peniana.

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