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Serviço do Judiciário da BA funciona parciamente nesta quarta

Os servidores do judiciário baiano fazem paralisação nesta quarta-feira (29), em protesto contra o constante adiamento do julgamento dos três mandados de segurança impetrados pelo Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário (Sinpojud). Um dos mandados exige a abrangência do reajuste de 18% adquirido no Plano de Cargos e Salário de 2004 para os benefícios pessoais, não apenas para o vencimento salarial.


Além dos mandados de segurança, a categoria reivindica, com a paralisação, a reposição dos dias cortados durante a greve de 2010, privatização com direito a opção e publicação dos editais de remoção.
Estarão funcionando apenas o plantão judiciário que corresponde a 30% dos serviços jurisdicionais ( liberação de habeas corpus, liminar de plano de saúde, guia de sepultamento e os casamentos pré-agendados), o que deve deixar o atendimento lento.

De acordo com o Sinpojud, a Bahia conta com cerca de 12 mil servidores no judiciário baiano. A primeira paralisação aconteceu no dia 4 de maio e, desde então, a categoria interrompia as atividades todas as quartas-feiras do mês. A partir da última assembleia, que ocorreu no dia 8 de junho, a estratégia mudou e as paralisações passam a vigorar em todas as últimas quartas-feiras do mês.

Para a delegada sindical em Juazeiro, Guaraci Carvalho, não há outra saída para o atendimento dos direiros que não seja a greve. "Queremos condições de trabalho, salário mais digno, justo, para que podemos atender com maior destreza os juridicionados. Queremos que o tribunal respeite. Não vemos outra saída senão a greve. No meu entender, o Tribunal deveria chamar a categoria e conversar. Mas eles continuam frios a respeito das nossas questões".

A mobilização nesta quarta será em frente ao Tribunal de Justiça da Bahia, com a participação da diretoria do Sinpojud e dos servidores do judiciário do estado da Bahia.

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